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quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Federalistas tomam a periferia norte de Debaltseve

Federalistas realizam os primeiros ataques a Debaltseve
Tropas da República Popular de Donetsk tomaram o controle parcial de Debaltseve. As tropas federalistas tomaram toda periferia norte da cidade. Durante o dia, as tropas lançaram muitos projéteis de artilharia contra as posições ucranianos, que tiveram que recuar.

Antes da investida federalista, diziam que a localidade norte era a mais difícil, porém não foi o que vimos, pois a mesma foi tomada com uma certa facilidade.

Debaltseve se converteu em uma cidade muito importante para as tropas ucranianas no verão, pois a cidade se converteu em uma plataforma para uma ofensiva ucraniana contra a República Popular.

As tropas federalistas afirmam que os civis desta cidade foram impedidos por tropas ucranianas de deixarem a cidade e se converteram em “escudos” para os militares ucranianos. A República Popular de Donetsk afirma que tenta a todo custo evitar uma catástrofe humanitária.

A milícia tomou o controle de duas importantes vias de suprimento para tropas ucranianas, dentre elas a rodovia Artemovsk-Debaltseve.

Segundo Edward Basurin, vice-comandante das tropas da República Popular de Donetsk, os ucranianos perderam 89 soldados e 5 tanques.

A imprensa russa estima que cerca de 10.000 soldados ucranianos estão cercados em Debaltseve.

Agora a “pinça” (as tropas federalistas realizam um movimento militar chamado de pinça) vem se fechando em Debaltseve e os federalistas tentam a todo custo impedir a fuga dos soldados ucranianos para não serem pegos pela retaguarda.

Um comentário:

  1. Termos como "posições ucranianas", "tropas ucranianas", "ofensiva ucraniana", "militares ucranianos", "os ucranianos", "soldados ucranianos", todos fazem arte de uma tentativa de "legalizar" o regime de Kiev-Porochenko como a verdadeira Ucrânia. Nada mais errado, pois me parece que é uma questão de tempo para essas "tropas ucranianas" (verdadeiras) se voltarem contra o próprio Porochenko et caterva para, finalmente unirem-se todos (leste e oeste) na verdadeira Ucrânia de sempre, que é a do Presidente eleito e deposto Yakuchenko.

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