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terça-feira, 25 de junho de 2013

Putin mostra arrogância típica do antigo poder soviético

Os líderes ocidentais têm silenciado quase que totalmente enquanto o presidente russo Vladimir Putin lança uma campanha de táticas típicas de Estados policiais contra os russos que fazem oposição abertamente a ele. No entanto, ao enfatizar as práticas que priorizam os direitos humanos, o Ocidente poderia inspirar os russos que buscam obter mais liberdade sem colocar em risco a maior parte dos objetivos comuns que mantém com a Rússia.

A Rússia não é a versão rediviva da União Soviética totalitária. Mas as medidas que Putin adotou desde que as grandes manifestações de oposição a seu governo começaram a ocorrer, no final de 2011, sugerem uma arrogância típica do antigo poder soviético. Na defensiva, Putin está tentando fortalecer sua base política ao mobilizar nacionalistas e xenófobos.

Grupos independentes, como o Golos, que monitora as eleições, e o Memorial, que promove os direitos humanos e a divulgação da história de forma honesta e verdadeira, podem ser fechados em breve pois se recusam a se registrar como "agentes estrangeiros", um termo que, em russo, descreve os espiões.

Nas últimas semanas, o grande mestre de xadrez Garry Kasparov, além de Pavel Durov, fundador da maior empresa de mídia social da Rússia, e de Sergei Guriev, que já dirigiu a principal escola de economia da Rússia, optaram por permanecer no exterior devido ao medo de serem presos por motivos políticos.

Uma dezena de manifestantes que participaram de um protesto contra Putin, realizado em maio de 2012, estão sendo julgados por incitar a violência que, segundo a maioria dos observadores, foi iniciada pelas forças de segurança do governo. Alexei Navalny, um popular blogueiro político que deseja se candidatar para concorrer à presidência da Rússia, está sendo julgado por acusações forjadas. A condenação de Navalny --que é muito provável-- o tornaria inelegível para concorrer ao cargo.

Jornalistas que criticam as autoridades russas foram espancados. Outros russos foram presos por acusações inventadas, uma tática criada para intimidar a classe média urbana, que se mostra cada dia mais alienada. A rede de TV estatal alimenta os espectadores com uma rígida dieta de propaganda anti-EUA, incomum mesmo nos tempos soviéticos.

Apesar do rápido declínio das liberdades pessoais, a maioria dos líderes ocidentais se absteve de fazer críticas mais duras. É possível que eles temam que esse tipo de atitude possa prejudicar a consecução de outros objetivos importantes, mas isso é improvável.

A maior parte dos laços ocidentais com a Rússia são laços de natureza comercial, e eles seriam pouco afetados. A Rússia vende energia para a Europa, os Estados Unidos reembolsam a Rússia por pelos lançamentos espaciais realizados a partir da estação espacial internacional, e os aliados da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) pagam para ter acesso, via território russo, a suas forças instaladas no Afeganistão e para poderem apoiá-las. A Rússia precisa da tecnologia ocidental para desenvolver seus depósitos energéticos no Ártico e lucra com a ampliação das redes de transporte terrestre entre a Europa e a China.

Para que não reste nenhuma dúvida: a cooperação com a Rússia em algumas áreas é incerta, mas por motivos alheios às políticas ocidentais relacionadas aos direitos humanos. Moscou resiste a pressionar o regime de Assad em Damasco, e provavelmente vê a realização de uma possível conferência internacional sobre a Síria como uma forma de ganhar tempo enquanto continua armando o regime sírio.

As negociações sobre um novo acordo de armas nucleares entre russos e norte-americanos, apregoadas pelo presidente Barack Obama na quarta-feira passada em Berlim, na Alemanha, podem naufragar porque o Kremlin pretende proteger sua enorme vantagem relacionada às armas nucleares não estratégicas e contesta os planos relacionados aos mísseis de defesa dos Estados Unidos. A Rússia quer que as normas para a concessão de vistos por parte dos países ocidentais a cidadãos russos sejam relaxadas, mas a criminalidade e problemas registrados com viajantes que ficam no exterior com vistos expirados minam essas perspectivas.

Na década de 1990, o Ocidente perdeu o apoio popular na Rússia após aconselhar a privatização de propriedades estatais e, em seguida, não ter criticado a corrupção que grassou durante a implementação dessas mesmas privatizações. O Ocidente não deve repetir os mesmos erros agora ao não defender aqueles que têm enfrentado a intensificação da repressão na Rússia.

Os líderes ocidentais poderiam começar pedindo explicações ao Kremlin sobre as atuais violações de direitos praticadas pelo governo russo. Em julho de 2009, na Nova Escola Econômica de Guriev, em Moscou, Obama ressaltou o valor das liberdades de expressão e de associação. Desde então, ele tem sido cauteloso em criticar os abusos observados na Rússia e, infelizmente, manteve-se em silêncio publicamente em relação a esses abusos após sua reunião com Putin na segunda-feira passada, na Irlanda do Norte.

A chanceler Angela Merkel, da Alemanha, tem sido mais direta em relação à situação na Rússia. Em novembro passado, diante de Putin, ela reprovou a condenação das jovens do Pussy Riot, que protestaram pacificamente em uma catedral de Moscou. E, em abril passado, Merkel disse que as organizações independentes da Rússia mereciam uma "boa oportunidade" de atuar.

Os líderes ocidentais devem perceber que a campanha de Putin para limitar as liberdades individuais irá, cada vez mais, restringir o espaço político na Rússia para a cooperação com o Ocidente.

De maneira menos conspícua, os países ocidentais também poderiam fazer mais: eles deveriam, por exemplo, oferecer mais espaço para que grupos independentes apresentassem provas sobre os abusos cometidos na Rússia.

Da mesma maneira, essas nações poderiam fornecer mais treinamentos e capacitações --fora da Rússia-- aos líderes das organizações sitiadas pelo governo russo. E, com certeza, até mesmo os pais mais céticos em relação às influências ocidentais querem que seus filhos obtenham uma educação mais globalizada dentro da própria Rússia ou no exterior --coisa que o Ocidente pode facilitar.

Já passou da hora de os líderes ocidentais promoverem um reequilíbrio de suas políticas relacionadas à Rússia e colocarem os direitos humanos e as liberdades políticas de volta na pauta de negociações.

Essa busca não deve ser uma cruzada. Pelo contrário, ela deve se tornar uma parte mais integral da política ocidental. Esse tipo de postura também enviaria uma mensagem de boas vindas para os agressores e as vítimas de outros países.

(Denis Corboy, pesquisador sênior visitante do Kings College, em Londres, atuou como embaixador da Comissão Europeia para a Armênia e a Geórgia. William Courtney foi embaixador dos EUA no Cazaquistão e na Geórgia, e assistente especial do presidente norte-americano para a Rússia, a Ucrânia e a Eurásia. Michael Haltzel, pesquisador sênior da Escola de Estudos Internacionais Avançados, da Universidade Johns Hopkins, foi diretor de pessoal para a Europa na Comissão de Relações Exteriores do Senado dos EUA.)

10 comentários:

  1. Quando ele fala Ocidente leia-se OTAN,eu sou contra qualquer tipo de repressão,mas o Sr.Denis Corboy que escreve esse artigo esta legislando em causa própria,fala de direitos enquanto seu governo espiona cidadãos de todas as partes do mundo. Cadê os direitos do Edward Snowden?
    O Putin esta certo em não confiar no governo dos EUA, pois Obama só esta olhando o lado dele,se precisa usar a força ele usa como usou contra o Movimento Ocupe Wall Street,como usa em Guantánamo e etc.
    Eu só fico chateado é de saber que o povo russo ainda esta longe de ter uma vida digna,como esse povo sofre!

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    1. http://portuguese.ruvr.ru/news/2013_06_12/EUA-pretendem-eliminar-Snowden-usando-drones-5373/

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  2. Putin defender os valores tradicionais russo = Crime
    Invadir países, pilhar e matar milhões de pessoas = Prêmio Nobel da Paz (Obama)...

    Desmoralizar ideologicamente governos nacionalistas é coisa típica desse eixo corrupto EUA-ISRAEL. Democracia, “direitos humanos”, liberalismo, ONU... são usadas para arruinar e enfraquecer militarmente países auto-suficientes. Primeiro eles criam crises interinas para desestabilizar os governos contrários à sua agenda sionista. Semeando a discórdia ,a dúvida e criando pontos de vista até que se esgote (se possível) pela guerra civil, só então, eles invadem com o pretexto de “força de interversão”. Essa guerra sádica que os EUA vem fazendo desde de a Guerra do Golfo é apenas um pretexto para destruir a elite genética: os líderes naturais, os patriotas e os idealistas de cada país. Foi um genocídio dos melhores membros, que poderiam, no futuro, oferecer resistência aos seu Governo Mundial. Veja por exemplo quantos militares americanos patriotas tem sido assassinados de diversas formas misteriosas por questionarem os “motivos” reais desta guerra errada:

    http://youtu.be/PAM_a6UuqrI

    http://youtu.be/2IbdBR3Q-pQ

    http://youtu.be/dT2k4uuTmoA

    http://youtu.be/Bso4bczHvHo (Obs: Esse soldado apareceu morto 2 dias depois deste discurso. A autópsia revelou ter sido um “ataque cardíaco”).

    A ONU foi criada no início deste século, a fim de ajudar a destruir uma das maiores barreiras para um governo mundial… Essa barreira é a do nacionalismo e orgulho do seu país. É por isso que NÃO era um conceito popular quando foi introduzido pela primeira vez, e levou anos criticando países nos meios de comunicação e à destruição de qualquer sentimento de orgulho nacional por uma campanha da mídia (não tão sutil) ao longo desses anos.

    Sionismo, liberalismo, individualismo, feminismo são formas do mal absoluto mortalmente nocivos para a identidade de qualquer nação, são incompatíveis e contraditórios à elas.



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  3. “...mas a criminalidade e problemas registrados com viajantes que ficam no exterior com vistos expirados minam essas perspectivas.”:

    De acordo com este relatório FSB, agentes de inteligência do contador russo começaram a acompanhar este agente da CIA, quando apareceu primeiramente em Moscou em meados de abril de 2011 e até mesmo mais amplamente depois que viajou a Benghazi Líbia no dia seguinte o ataque de 11 de setembro de 2012 sobre o consulado americano que matou o embaixador americano J. Christopher Stevens e 3 membros de seus detalhes de segurança.

    Da Líbia, este relatório continua, essa CIA agente em seguida apareceu em Jordon no final de setembro de 2012, onde ele fazia parte da equipe de inteligência americano encarregado de fornecer sírios rebeldes com armas sob uma "ordem secreta" assinada por Obama no ano anterior.

    Analistas de inteligência FSB contribuindo para este estado de relatório que esta CIA agentes "missão", tanto na Líbia e Jordon, era "encontrar e utilizar" vários depósitos de armas para ser usado pela al-Qaeda rebelar facções que procuram derrubar o governo sírio.” .....

    LEIAM o relatório completo aqui:

    http://www.whatdoesitmean.com/index1680.htm

    http://rbth.ru/international/2013/05/14/fsb_arrests_cia_agent_in_moscow_25961.html


    Quem está introduzindo a criminalidade dentro da sociedade russa é Washington (seus agentes disfarçados de viajantes são especialistas em exacerbar as fraquezas humanas, todos os maus hábitos, os vícios, e os defeitos até o ponto em que reine a total incompreensão entre eles.). Os EUA controlam o tráfego mundial de drogas, armas, redes de cultos satânicos, pornografia infantil e prostituição... São a mão por trás da sabotagem de Chernobyl (evento este que foi um fator muito importante na queda do governo de Gorbachev que precedeu a desintegração da União Soviética.), assassinatos políticos e “terrorismo”, incluindo assassinato dos Kennedy, 11 de setembro, o bombardeamento da maratona de Boston, a explosão da mini-nuke em Dubai em 2008:

    http://youtu.be/KRws9eHvVgw

    http://socioecohistory.wordpress.com/2012/03/13/rogue-us-soldier-slays-16-afghans/

    http://youtu.be/UR6A9MFs5so

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    1. Exato! Esse conflito no Oriente Médio é apenas uma cartada dos EUA. Eles odeiam a Rússia, e esperam um dia vê-la destruída e estão apostando nisso no momento. Ao mesmo tempo, eles secretamente fornecem armas e fundos para rebeldes para manter o conflito aceso. Em seguida, ajudam a enviar armas para Israel, pela mesma razão.
      A ONU é uma preparação, mas não é o poder real no mundo, e será relativamente sem importância se a Nova Ordem Mundial algum dia existir. Os poderes verdadeiros, então, dariam um passo à frente. Tanto a ONU como a NATO são apenas um trampolim para a Nova Ordem Mundial.

      Afonso

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  4. Esses pesquisadores baratos adoram digerir imagem da Russia. Eles que são bonzinhos e corretos né? Fazem guerras , mentem para o mundo inteiro e matam milhões de pessoas no mundo nos últimos décadas e ainda criticam Putin? Esse Denis Corboy deveria pensar mais. Pelo menos Putin é mais racional do que Presidente dos EUA e da Inglaterra, que só pensam em guerra e invadir nações indefesos.


    Edson Silva

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    1. Sendo contra seu próprio país, pró-sionismo, Denis Corboy hoje pertence ao outro lado, significa que ele está do lado da Nova Ordem Mundial Global e da oligarquia financeira. Mas isto é ilógico porque os globalistas, por conseguinte, destroem qualquer identidade exceto de indivíduos traidores que fazem alianças com eles como esse Denis Corboy que está tentando moldar a opinião pública. Portanto, é sempre importante fazer uma investigação independente por si mesmo antes de ir acreditando em "pesquisador sênior" hipócrita como esse!

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  5. “Obama ressaltou o valor das liberdades de expressão e de associação” (OS CIVIS AMERICANOS QUEM O DIGAM):

    http://cms.fightforthefuture.org/teenager/

    http://www.whatdoesitmean.com/index1687.htm

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  6. Aleksandr Solzhenitsyn dizia:

    "Você deve entender. Os líderes bolcheviques que assumiu a Rússia não eram russos. Eles odeiam os russos. Odiava os cristãos. Impulsionado pelo ódio étnico eles torturaram abatidos milhões de russos, sem um pingo de remorso humano. A Revolução de outubro foi o não que você chama na América a 'revolução russa'.
    Foi uma invasão e conquista do povo russo.
    Mais dos meus compatriotas sofreram crimes horrendos em suas mãos manchadas de sangue do que qualquer povo ou nação que já sofrida na totalidade da história humana.
    Ele não pode ser subestimado. Bolchevismo foi o maior massacre humano de todos os tempos.
    O fato de que a maior parte do mundo é ignorante desta realidade é prova de que a própria mídia global está nas mãos de criminosos. "

    Agora eu pergunto... será que não foram esses criminosos que foram os autores do massacre de Katyn e Holodomor para usar esses massacres como futura propaganda anti-Rússia como agora?! Vejam a quantidade de documentário e filmes que a máquina de ilusões (Hollywood) tem produzido a respeito desses eventos! É obvio que sim.

    Putin disse em 13 de junho, durante uma visita ao Museu Judaico e o centro de tolerância de Moscovo, que de "80 a 85 por cento do primeiro governo da União Soviética", após a revolução bolchevique de 1917, eram todos judeus:

    "Pensei em algo agora: A decisão de nacionalizar esta biblioteca foi feita pelo primeiro governo soviético, cuja composição foi de 80-85% judaica,"

    JTA: De acordo com a transcrição oficial do discurso de Putin no Museu, ele passou a dizer que os políticos, o governo soviético predominantemente judaica "foram guiados por falsas considerações ideológicas e apoiou a detenção e a repressão contra os judeus (?), os cristãos ortodoxos russos, muçulmanos e membros de outras religiões.” Fonte: http://www.jta.org/2013/06/19/news-opinion/world/putin-first-soviet-government-was-mostly-jewish

    Devo dizer, que, sobre este último ponto, Putin está naturalmente incorreto, e ele provavelmente estava evitando a verdade para que não se mexa no ninho dessas vespas contra si mesmo. Na realidade, o governo bolchevique judeu impiedosamente perseguiu os cristãos em particular e protegeu os judeus. Anti-semitismo tornou-se ilegal e punível por morte, e a única vez que a voz de Lênin foi gravada denunciando o anti-semitismo como "contra-revolucionários" nunca foi feita uma gravação amplamente distribuída.

    Além disso, o governo soviético financiou realmente e deu privilégios especiais aos judeus, que incluiu a criação de um Estado separado (o mesmo que o PT tentou fazer em 1964!), significado para os judeus, chamados o Oblast autônomo judaico, situado no Extremo Oriente russo.
    Os bolcheviques judeus estabeleceram o oblast autônomo em 1934 para fornecer a população judia que havia migrado para União Soviética com um vasto território no qual a migração judaica prosseguiu. De acordo com o censo de 1939, 17.695 judeus viviam nesta região (16% da população total). A população judaica alcançou em 1948 em cerca de 30.000, cerca de um quarto da população da região.

    Então, no entanto, o movimento sionista intimamente aliada tinha decidido firmemente em favor do estabelecimento de uma "pátria" judaica roubando a Palestina do povo palestino, e o Oblast autônomo judaico viu um declínio lento e constante dos habitantes judeus que fugiram para Israel.

    O que se pode ver é que esses bolchevique judeus usaram internacionalmente o comunismo de forma que contrabalanceasse a Cristandade, o qual foi refreado e contido em cheque com a dissolução da URSS, até o momento presente em que eles voltaram agora a necessitar dele para este derradeiro cataclismo social que a Rússia se encontra atualmente.

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  7. Como é mesmo, hein! Um americano falando mal do Putin! Acredite se quiser. Gostaria que este senhor tomasse conhecimento do número de mortos, no mundo, causados pelas invasões dos EUA no século passado, ou seja, perto de 8 milhões de pessoas. Pergunto: Será que tem algum PRESIDENTE dos EUA metido neste número? É, é, é tem gente que acredita em mula sem cabeça/papai noel/saci Pererê/ ... .

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