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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Plano dos EUA de reduzir drasticamente tropas no Afeganistão até 2014 preocupa Otan


Os Estados Unidos preveem apenas uma presença mínima de soldados norte-americanos no Afeganistão quando a missão da Otan chegar ao fim, no final de 2014. A Spiegel Online apurou que menos de 10 mil soldados norte-americanos devem ficar no país para além desta data. Douglas Lute, assistente especial do presidente dos EUA no Paquistão e Afeganistão, informou a embaixadores da Otan sobre o plano na sede da aliança em Bruxelas na segunda semana de fevereiro. Ele disse que apenas metade das unidades que estão hoje no Afeganistão ficarão disponíveis depois de 2014 para treinar soldados afegãos.

A conversa confidencial de Lute foi a primeira confirmação oficial de que os EUA preveem uma presença extremamente limitada no país no futuro. E os números apresentados por Lute alarmaram a aliança. Embora o apoio pós-missão e a missão de treinamento no Afeganistão – que será realizada pela Otan em conjunto com oito países de fora da aliança – esteja em desenvolvimento há meses, o número extremamente limitado de soldados norte-americanos disponíveis coloca a aliança numa situação difícil.

O objetivo da missão – agora chamada de Apoio Resoluto depois de algumas mudanças de nome – é assegurar que o exército afegão, construído com grande esforço nos últimos anos, não desmorone imediatamente uma vez que a missão da Otan, conhecida como Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf), chegue ao fim. Mas a apresentação de Lute deixou claro que o presidente dos EUA, Barack Obama, está determinado a diminuir radicalmente a presença norte-americana no Afeganistão depois de 2014. Em seu discurso do Estado da União neste mês, Obama divulgou sua intenção de trazer para os EUA metade dos 60 mil soldados norte-americanos atualmente estacionados no Afeganistão até o final do ano.

Os detalhes dos planos pós-2014 de Washington não eram conhecidos até entrevista de Lute. Semanas antes, a mídia dos EUA havia descartado uma "opção mínima" que demandava que menos de 10 mil soldados continuassem no país, mas o governo norte-americano não fez nenhum comentário oficial. Isto porque Chuck Hagel ainda não foi confirmado pelo Senado, o secretário da Defesa Leon Panetta, que está deixando o cargo, viajou para a Europa em seu lugar.

Dificultando a tarefa da Alemanha e da Otan
O assessor presidencial Lute não deixou dúvidas durante seu encontro com os embaixadores da Otan de que Washington quer levar a impopular missão a uma conclusão rápida. Nesta primavera, todas as operações de combate deverão ser lideradas por militares afegãos e pessoal de segurança, enquanto as forças da Isaf devem assumir um papel de apoio. Os EUA disseram aos parceiros europeus que tomar esta medida agora é uma condição necessária para alcançar uma retirada no final de 2014.

A estratégia não é isenta de risco. Uma mudança tão rápida de responsabilidade poderia sobrecarregar o exército afegão, reconheceu Lute durante sua visita a Bruxelas.

A mini-força de Washington dificulta a tarefa para a Alemanha e outros países membros da Otan. Lute disse que os EUA esperam que o exército alemão continue responsável pelo Comendo Regional do Norte e dirija as operações de treinamento militar lá para além de 2014. Os EUA, disse ele, coordenariam as operações de treinamento e apoio no sul e no leste. A Itália deve continuar responsável pelo oeste.

Mas os EUA preveem uma divisão de suas forças. Apenas 5 mil dos 10 mil soldados norte-americanos previstos pelo plano deverão ser disponibilizados para a missão de treinamento. A outra metade será destinada para as operações contra células terroristas e acampamentos da Al-Qaeda, bem como para a proteção de instalações norte-americanas no país, tais como a embaixada em Cabul.

No total, a missão de treinamento pós-2014 deve abranger 15 mil soldados. Os EUA esperam que seus parceiros da Otan preencham quaisquer lacunas que possam resultar de sua presença limitada. Para a Alemanha, é provável que o número se mantenha alto, mesmo depois de 2014, principalmente devido à operação do campo de Mazar-e-Sharif.

Motivo de preocupação
Os comentários de Lute a respeito dos números futuros de soldados de Washington não foram a única parte de sua apresentação que deixaram seus aliados europeus pensando. Embora os EUA estejam preparados para continuar oferecendo apoio aéreo depois de 2014, capacidades táticas, como a evacuação de feridos por helicópteros, serão interrompidas.

Isso é motivo de preocupação. Quase todos os países presentes no Afeganistão, inclusive a Alemanha, dependem da aeronave Medevac norte-americana. Os militares alemães só conseguiram estabelecer um sistema eficiente de evacuação e tratamento de soldados feridos no norte com a ajuda dos EUA. Médicos norte-americanos conseguiram várias vezes salvar as vidas de soldados alemães. Mesmo se a missão pós-2014 excluir as operações de combate, é indispensável ter um sistema eficaz para tratar os feridos.

Apesar das linhas gerais dos planos dos EUA apresentadas por Lute, o governo alemão ainda espera que detalhes sejam revistos, observando que os números finais ainda não foram aprovados por Obama. Mas em seu recente discurso do Estado da União, o presidente deixou claro que "a natureza do nosso compromisso vai mudar".

Estrategistas militares em Berlim agora sabem o que ele quis dizer. Os EUA reduzirão ao máximo sua presença futura no Afeganistão.

4 comentários:

  1. E os soldados q fikarem será dentro das leis do Afeganistão, e serão atakados constante/ pelos talebans...quem viver verá. Sds.

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  2. NA FOTO - Em q país do mundo Ocidental as crianças assistem os soldados dos EUA matarem seus nacionais passivamente, sem esboçarem qq reação? Onde? Qdo? Como? Por que? Esse é o exemplo de mais uma daquelas Intervenções Humanitárias feitas pelos super racionais/inteligentes/seres evoluidos dessa corja ocidental que terroriza o mundo. Realmente como os EUA=OTAM=iSSrael=CCG como já perderam o perfil do significado de seres humanos, nesta foto a família desse soldado-assassino-de-aluguel da Casa Branca deverá reclamar uma medalinha de super herói e colocar seu retratinho com as condecorações em cima do piano na sala de estar das pobres residências americanas. Que DEUS nos proteja, porque isto para chegar aqui, é só um estalar de dedos em Washington.

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    Respostas
    1. Num país do mundo ocidental, as crianças não ficariam sob uma guerra civil onde um lado, o taleban, tenta controlar o país e impor o alcorão como carta magna da Nação. Talvez eles querem mesmo que os talebans morram, afinal, dar tiro na cabeça de uma menina por lutar por igualdade, é no mínimo, rídiculo. Oque é OTAM?
      Você parece aqueles pseudo-intelectuais de esquerda de algum curso de humanas de uma universidade federal, que sempre tem o mesmo blablabla e discurso batido contra os ocidentais e uzamericanofeiobobomau! Mas o mais legal: Você é um ocidental.

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    2. É vero! Os comentários deles sempre tem o mesmo tom. Ele só fala as mesmas coisas. Para com isso, cara!

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