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domingo, 26 de agosto de 2012

Brasil em Armas: Brasil ajudou a pôr fim à segregação no exército dos EUA


Soldados negros e brancos formavam a FEB

 O general de brigada Euclides Zenóbio da Costa, comandante da infantaria divisionária da FEB. Aqui, ele está no posto de comando em Massaciuccoli, na primeira fase da campanha da FEB, no Vale do Serchio
Negros e brancos lutaram lado a lado na Força Expedicionária Brasileira. O mesmo não ocorria no exército dos Estados Unidos, que mantinha separados brancos e negros. Uma das unidades negras americanas, a 92ª Divisão, lutou ao lado dos brasileiros na Itália. Seus oficiais superiores eram todos brancos. E do sul. "Os americanos diziam que nossos negros eram diferentes, que os deles não eram bons", conta o general Octavio Costa.

Em Barbudos Sujos e Fatigados, o historiador César Campiani Maximiano mostra que o bom exemplo brasileiro repercutiu em jornais dos EUA que lutavam por direitos civis dos negros. Logo depois, o presidente Henry Truman aboliu o segregacionismo no exército americano, mandando tropas mistas à Guerra da Coreia (1950-1953).

Um comentário:

  1. OLIVEIRA, D. ; Campiani, C. M. . Raça e forças armadas: o caso da Campanha da Itália (1944/45). Estudos de História, São Paulo, v. 8, n.1, p. 13-53, 2001.

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