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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

EUA e britânico dizem a Israel que não é hora de ataque aos iranianos


Os Estados Unidos e o Reino Unido aumentaram ontem os seus esforços para dissuadir Israel de atacar as instalações nucleares iranianas.

O governo americano não apenas vai enviar a Israel nesta semana duas das suas principais autoridades de segurança, como também o chefe das Forças Armadas dos EUA fez um alerta sobre o possível ataque israelense.

Para o general Martin Dempsey, "não é prudente neste momento" atacar o Irã e que uma ação poderia ser "desestabilizadora".

E, em um comentário que pode gerar especulação sobre os planos militares de Israel, acrescentou:"Eu não sugeriria que nós os convencemos [Israel] de que a nossa visão é a correta".

De acordo com ele, as conversas entre os EUA e Israel prosseguem e "são sinceras e de colaboração".

O diretor de inteligência nacional dos EUA, James Clapper, vai se encontrar com as autoridades israelense nesta semana, e o assessor de segurança nacional do presidente Barack Obama, Tom Donilon, se reuniria ontem com o premiê Binyamin Netanyahu.

Eles buscam convencer Israel a dar tempo para as sanções contra o Irã (como o embargo europeu ao petróleo e o bloqueio financeiro) produzirem efeitos.

Mas há uma divisão mesmo dentro do governo Obama, já que algumas autoridades acreditam que as sanções não vão impedir Teerã de continuar com seus planos nucleares e que elas só servem para adiar um ataque por parte de Israel.

O chanceler britânico, William Hague, seguiu na mesma linha do general Dempsey e afirmou que "não seria prudente neste momento" Israel lançar um ataque militar contra o Irã.

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