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terça-feira, 15 de março de 2011

One shot, two kills / Um tiro, duas mortes

Sniper britânico consegue façanha única: com um único tiro, atirador abate dois insurgentes do Talibã

Dois atiradores mataram 75 insurgentes em 40 dias em Helmand; Em uma sessão de duas horas, 8 insurgentes do Talibã sucumbiram pelos dedos dos destros atiradores


Imagem da luneta de Mark Osmond logo após o disparo
Em uma estrada de terra no Afeganistão, soldados britânicos inspecionam os corpos de dois membros do Talibã. Um dos insurgentes é conhecido, se trata de um comandante.

A visão da luneta, ao estilo James Bond, oferece algumas explicações sobre o ocorrido em uma das regiões mais perigosas do Afeganistão, a província de Helmand.

Soldados Britânicos inspecionam os corpos das vitimas
Mas isso não conta toda história da incrível façanha de um sniper britânico, que a distância de 196 metros, abateu dois inimigos com um único tiro que fugiam em uma motocicleta.

Morradores do vilarejo de Gorup-e Shesh Kalay chegam para retirar os corpos da estrada
O tiro é raro no meio dos atiradores de elite. O tiro é apelidado de 'Quigley', o apelido é derivado de um filme de cowboy interpretado por Tom Selleck. Na ficção o ator Tom Selleck realiza façanha semelhante a que o atirador britânico acaba de fazer na vida real.

Mas a façanha do atirador Mark Osmond dispensou os efeitos especiais e os truques de Hollywood.

A façanha impressionante de Mark Osmond é revelada em um livro de nome Dead Men Risen: The Welsh Guards and the Real Story of Britain’s War in Afghanistan, que será lançado no próximo dia 17 de março.

O livro, escrito por Toby Harnden, revela a rotina de atirador Osmond, de 25 anos e de seu colega, o sargento Tom Potter, de 30 anos.

'Anotações' de Mark Osmond e Toby Harnden na base de Shamal Storra
Tanto o nome Mark Osmond e Toby Harnden não são reais, afinal os dois atiradores receberam nomes fictícios por motivos de segurança. No entanto, só os nomes são fictícios, mas as missões são reais. O livro começa contando a história do período de 40 dias que os atiradores passaram em uma base em Shamal Storra, para ser mais preciso, a história começa no mês de agosto de 2009. Na ocasião a dupla de atiradores ceifou a vida de 75 insurgentes do Talibã, só Potter tirou a vida de 31 insurgentes.

A dupla competiu em 2006 em um campeonato entre os atiradores do Exército Britânico. Ao final da competição chegou-se a conclusão que tiros dos atiradores atingiram todos, sem exceção, o crânio dos alvos de papel. A maioria dos tiros dados na competição fora a distância de 1,200 metros, sendo que um dos tiros fora exitoso a distância de 1,430 metros de distância e fora dado por Potter.

Em uma determinada área, os dois atiradores conseguiram matar 8 insurgentes em apenas duas horas.

Posição usada por Mark Osmond para abater os inimigos
Em um trecho do livro reproduzido pelo The Telegraph, Harnden escreveu: “Em 12 de setembro, um conhecido comandante talibã surgiu na parte traseira de uma motocicleta com um passageiro na garupa.” “Havia uma patrulha britânica na aldeia de Gorup-e Shesh Kalay e pelas regras de combate, os walkie-talkies que os insurgentes traziam consigo foram considerados hostis.” “No momento que os insurgentes se evadiam, Osmond disparou um tiro de advertância, em seguida pegou seu rifle L96, a qual ele tinha usado no Iraque e que escrevera na coronha “Eu te amo 0166” (o número representa o número de seréie do rifle).” “Ele mirou e disparou um único tirou. A moto caiu e os dois homens cairam sob a estrada, imóveis.”

Espólio de guerra: Osmond (esquerda) e Potter pousam para foto na moto usada pelos insurgentes que Osmond abatera
“Quando a patrulha britânica chegou, averigou que os dois insurgentes estavam mortos, ambos com enormes buracos em suas respectivas cabeças.”

“O projétil 7.62mm disparado por Osmond passou pela cabeça dos dois homens. Ele tinha conseguido um feito raro, “um tiro, duas mortes”, conhecido no meio dos snipers como "Quigley".”

Foto do rifle L96 usado por Osmond para abater os inimigos; Notem o detalhe na coronha onde Osmond venera seu rifle
Harden continuou: “Os atiradores usaram supressores, reduzindo assim o som do disparo. Apesar do zunido do tiro poder ser ouvido, é impossível saber de onde partiu o tiro.”

“Com a bala viajando a três vezes a velocidade do som, as vitimas não ouviram nada antes de morrer.”

“Mensagens dos Walkie-talkie dos Talibãs mostram que seus comparaças pensaram que as vitimas tinham sido atingidas por helicópteros.”

Militantes do Talibã são flagarados pela mira de Osmond minutos antes do mesmo ceifar a vida de dois deles
“Eles são extremamente dedicados à arte do tiro de precisão. Ambos são calmos, de fala mansa, absolutamente encantadores, são dois dos melhores homens na sociedade, mas se necessário são os mais perigosos”, diz Mark Gidlow-Jackson, comandante da companhia que  os atiradores serviram.

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